terça-feira, 16 de setembro de 2014

Operação Trato Feito investiga obras na cidade de Balneário Camboriú

Luana Chaves Cervi Backes (Delegada de Polícia Civil), 
Jean Michel Forest (Promotor de Justiça e Coordenador do GAECO/Itajaí), 
Major Alfredo Von Knoblauch (Polícia Militar) e 
Felipe Naderer (Auditor Fiscal da Receita Estadual)
O GAECO realizou na manhã de hoje (15/9) a operação Trato Feito, para cumprir 11 mandados de prisão temporária, três mandados de prisão preventiva, 29 mandados de busca e apreensão em residências, órgãos públicos e empresas, além de uma decisão judicial de suspensão das funções de um agente público. Os mandados foram cumpridos nos Municípios de Balneário Camboriú, Camboriú, Joinville, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Araquari, Florianópolis, Porto Belo e Tijucas. Todos os presos foram encaminhados para o presídio Canhanduba.

As investigações abrangem crimes de corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, associação criminosa, dentre outros delitos. As investigações abrangeram obras realizadas na cidade de Balneário Camboriú. O Ministério Público identificou a ocorrência desses crimes em obras como o elevado da 4ª Avenida, a passarela da Barra e pavimentações de ruas, todas obras realizadas na cidade de Balneário Camboriú. Também foram identificados crimes relacionados a facilidades concedidas no licenciamento a empresas de construção civil, com envolvimento de empresários e servidores públicos, bem como mudanças na legislação que beneficiaram obras no setor privado de empresas de construção civil.


Durante todo o procedimento foram investigadas mais de 35 funcionários públicos e empresários, além de oito empresas, todos envolvidos, em tese, nos crimes investigados. O Promotor de Justiça Jean Michel Forest explicou que o Ministério Público não divulgará os nomes dos envolvidos neste momento pois as investigações continuam, inclusive em situações diferentes das abrangidas nessa operação e com o envolvimento de outras pessoas.

Redação: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC